A ciência está em todo lugar: nas construções feitas pelo homem, na agricultura, na medicina e na tecnologia. Entretanto, essa área está em constante conflito com a sociedade e com o Governo brasileiro, passando a ficar cada vez menos valorizada. Nesse viés, essa desvalorização tem como causa raízes históricas/ideológicas, como também, governamentais, o que pode gerar graves consequências para um país em desenvolvimento, como o Brasil. Em primeiro lugar, sabe-se que durante o Iluminismo, revoluções científicas originaram as primeiras ideias sobre Cálculo, Teoria Atômica e Gravidade, as quais mostram a importância da ciência para o desenvolvimento de uma sociedade. Porém, apesar de conquistas como essas, ciência e sociedade estão muitas vezes em desacordo. Essas desavenças se refletem no atual contexto do Brasil, em que tornou-se comum ouvir frases como "Você só estuda?", o que exemplifica a não valorização de estudantes e pesquisadores, desde cedo, pela comunidade. Em segundo lugar, a desvalorização da ciência no Brasil também ocorre pelo Governo do país de forma significativa. O orçamento em ciência e tecnologia, nos últimos anos, tem sido o menor de todos os tempos. De acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia o investimento nessa área foi reduzido em 44% em 2017. O que o Governo não tem percebido é que foram os cientistas que criaram as universidades, construíram laboratórios de última geração e fizeram do Brasil a maior potência agrícola do planeta, logo, essa área precisa ser priorizada nos investimentos federais. De acordo com o supracitado, a ciência tem sido essencial para o desenvolvimento das sociedades desde os primórdios da história. Visto isso, é de extrema importância que os cientistas e pesquisadores brasileiros se unam ainda mais, para que, por meio de campanhas educativas, consigam mobilizar grande parte da população. Assim, as manifestações já existentes ganharão mais força para poderem insistir com o Governo sobre a importância do aumento dos investimentos na ciência.