Durante o século XX, o mundo presenciou intensas mudanças no âmbito tecnológico. A Revolução Técnico-Científico-Informacional deu início à globalização e intensificou o mercado científico, o que garantiu avanços em diversos setores da sociedade. Contudo, devido aos baixos investimentos em pesquisas, o Brasil não conseguiu acompanhar os países desenvolvidos, se mostrando, ainda hoje, um país atrasado. Assim, deve-se analisar a problemática e suas possíveis consequências. Em primeira análise, a ciência exerce uma grande influência na vida dos indivíduos na contemporaneidade. Os intensos avanços tecnológicos permitem que ocorram descobertas que podem melhorar bastante a qualidade de vida da população, como é o caso dos avanços na medicina e na farmácia, que possibilitam, por meio de pesquisas, o tratamento e cura de doenças. No entanto, percebe-se que, no Brasil, essa importante área não recebe a devida valorização, visto que, em 2017, foi anunciado, pelo Governo Federal, um corte significativo nos investimentos nesse setor. Dessa forma, o país perde a oportunidade de crescer socialmente e economicamente. Sob outro ângulo, o Brasil possui um enorme potencial para evoluir cientificamente. Isso porque o país detêm diversos recursos naturais que poderiam ser usados a favor de pesquisas, como é o caso da Floresta Amazônica, que se caracteriza como o bioma de maior biodiversidade do planeta e poderia ser, de forma sustentável, melhor explorado. Porém, a falta de centros especializados para pesquisa – como o Vale do Silício, situado nos EUA – faz com que, no Brasil, as pesquisas sejam realizadas em universidades que, muitas das vezes, não possuem estruturas e recursos necessários para o trabalho dos pesquisadores. Assim, vários cientistas brasileiros são obrigados a migrarem para outros países, o que prejudica o crescimento brasileiro. De modo exposto, percebe-se que a ciência é extremamente importante e deve ser valorizada. É mister, portanto, que o Governo Federal, em conjunto ao Ministério da Ciência, aumente os investimentos na infraestrutura dos centros de pesquisas – por meio de um aumento no percentual do PIB destinado à ciência – garantindo que não faltem aparelhos e recursos aos cientistas. Essa iniciativa será importante porque permitirá que os pesquisadores realizem trabalhos que, em longo prazo, ampliarão as áreas de atuação industrial e econômica, garantindo inúmeros benefícios ao país.