Enviada em: 20/03/2018

Desvalorização tecnológica: sinônimo de estagnação   Preterida e alarmante. Eis como classificar a atual conjuntura científica, no Brasil. Nota-se a total desvalorização desta área do conhecimento, refletindo assim, no baixo desenvolvimento tecnológico e socioeconômico do país. Isso se relaciona à forma de abordagem da ciência nas escolas, aliado ao escasso investimento público monetário.    Em primeiro lugar, as matérias voltadas para a compreensão do universo e seus fenômenos (física, química e biologia) representam o ponto inicial para o conhecimento científico. Por isso, é tão importante uma equipe pedagógica preparada, juntamente a uma estrutura eficiente para solidificar a base da pirâmide de progresso científico brasileiro. Porém, conforme noticiado no site G1, em cada dez escolas públicas apenas uma possui laboratório. Além disso, nota-se que a falta de abordagem experimental     Em segunda análise, é válido salientar o dever do governo em investir e apoiar a elaboração de pesquisas. No entanto, pouco se faz a partir dessa teoria, pois segundo professores e mestres de universidades federais, diversos projetos e estudos são abandonados por falta de capital. Esses que contribuiriam para o avanço da indústria farmacêutica, tecnológica, alimentícia e outras áreas. Pode-se citar, por exemplo a drástica redução no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicação. Esse fato se contrapõe à ideia da filósofo Aristóteles exposta na obra ''Ética a Nicômaco'' :''A prática é o principal meio de instrução no caso das coisas que só fazemos bem quando sabemos fazer''.    Em síntese, cabe ao Poder público juntamente ao Ministério da Educação propiciarem a introdução eficiente da ciência em nossas escolas. Isso através de aulas práticas interdisciplinares, a fim de promover o interesse estudantil. Outrossim, faz-se necessário o cumprimento do dever governamental em financiar projetos científicos, como disponibilizar parte do ICMS(Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). E por fim, promover a construção de laboratórios de ciências, para associar conhecimentos teóricos à situações problemas. Só assim tornar-se-á possível   minimizar a desvalorização científica no país.