Enviada em: 17/03/2018

Entremeio a Pré-história e a Antiguidade, no século XV, o homem passou a explicar fenômenos naturais por meio da ciência. Portanto, as explicações científicas se sobressaíram às religiosas, iniciando o incentivo à pesquisas. Agora, no século XXI, o presente não tem refletido o passado, visto que o incentivo à ciência tem decrescido, seja pela falta de investimentos governamentais ou pela desvalorização da ciência.       Em 2016, a cientista brasileira Suzane Herculano, mudou-se para os Estados Unidos, pois afirmou que a falta de investimentos científicos no Brasil impede a realização de pesquisas. É indubitável que os cientistas necessitem de muitos equipamentos para realizar seus trabalhos, e com a falta de recursos econômicos, torna-se impossível. Como consequência, ocorre o fenômeno conhecido por "fuga dos cérebros", onde pesquisadores buscam mercados estrangeiros que viabilizam mais investimentos.         O filósofo austríaco, Stefan Zweig, afirmou em sua obra literária, do século XX, que o Brasil era um país do futuro, ou seja, grandes inovações tecnológicas e sociais seriam efetivadas. Entretanto, o desenvolvimento científico não é uma forma de confirmar esse ideal, uma vez que a desvalorização da ciência é um problema constante. Incessantemente propagandas exaltam o esporte brasileiro. Porém, raramente vemos em programas midiáticos a valorização da ciência, mostrando os feitos e as dificuldades, tornando as pesquisas algo desconhecido pela população.       Consoante ao mencionado, fica evidente que existem obstáculos para efetivar a valorização da ciência no Brasil, sendo necessário intervenção. Cabe ao Ministério da Tecnologia, junto com Universidades públicas, a criação de programas governamentais, com o intuito de investir 25% dos impostos à iniciações científicas e pesquisas. Para concretizar a ação, é necessária a contratação de fiscais que regulamentem os investimentos, demandando os recursos a setores mais escassos, a fim de evitar fraudes e sonegações, tendo um rendimento total da ação. Dessa forma, a ciência brasileira será valorizada.