Enviada em: 21/08/2018

O Brasil, recentemente, aprovou o projeto que desconta três dias da pena do detento pela leitura de um livro por mês. Essa lei mostra que a educação como solução de ressocialização é uma realidade. Isso ocorre, não só pela necessidade de mão de obra qualificada, mas também pela possibilidade de se atingir bons valores.         Primordialmente, a qualificação profissional é obtida pelo estudo. Segundo Milton Santos, o mundo globalizado é um meio-técnico-científico, a saber, o conhecimento é a principal fonte de riquezas dos países. Nesse sentido, ao educar os presos, forma-se indivíduos valorizados pelas empresas. Por conseguinte, ao sair da prisão a inserção na sociedade torna-se mais fácil, já que, qualificados aumenta a chance de se obter um emprego.         Outrossim, o conhecimento possibilita que o presidiário obtenha valores positivos, por exemplo, empatia. Sob esse viés, para Aristóteles, as virtudes são obtidas por bons hábitos. Assim, o detento ao ter o estudo, não apenas adquire conteúdos, ele também molda seu caráter positivamente. Consequentemente, ao obter a liberdade ajudará que outras pessoas não cometam os mesmos erros deles.         Fica claro, portanto, que é necessário estimular a educação nas cadeias. Cabe às empresas qualificarem prisioneiros, isso pode ser feito pela abertura de cursos profissionalizantes nos presídios, a fim de formar trabalhadores qualificados. Ademais, ONGs podem desenvolver projetos com os detentos, tal qual a criação de grupos de leitura, para que os presos tornem-se cidadãos melhores.