Enviada em: 26/05/2017

Segundo o filósofo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Na atual sociedade brasileira, a educação oferecida a detentos é motivo de debates sobre sua possível eficácia.           No Brasil, existe uma lei que dá o direito de acesso à educação dentro do sistema prisional, e ainda pode diminuir a pena dos detentos. O lado bom disso é que a educação acaba sendo como uma forma de ressocialização, ou seja, auxilia os indivíduos no convívio social e os impede de retornar ao crime. Além disso, também pode aumentar as chances no mercado de trabalho após cumprirem a pena.          Porém, ainda há uma enorme falta de infraestrutura dentro das unidades penais. A maioria dos carcerários não têm acesso a esse direito pois não há sequer salas de aula dentro dos presídios. Segundo uma pesquisa da Ação Educativa, mais de 70% dos presos não estão estudando, e isso acaba sendo como uma forma de desacordo com a lei que obriga o oferecimento educacional, sendo ele básico e profissionalizante, nas cadeias.              Portanto, medidas são necessárias para conter o impasse. Sabe-se que a educação é uma importante forma de solução aos detentos, portanto, o governo deve investir na estrutura das prisões, elaborando um projeto de construção de salas de aula e inserindo profissionais capazes de ensinarem corretamente. A realização de parcerias com instituições públicas e privadas que auxiliem no oferecimento educacional e de atividades também se faz necessário, para que a educação não seja uma utopia.