Tráfico de drogas, abandono, violência, fragilidade educacional e até mesmo pouca perspectiva de vida:esses são alguns fatores que levam um indivíduo a ficar privado de liberdade.Com isso, sabemos que a educação pública ainda é degradante no cenário brasileiro, a ponto de não dar uma visão de crescimento para o aluno.Somado a isso, a péssima estrutura colegial e a desvalorização dos professores levam os jovens a desacreditarem num próspero futuro.Algo deveria ser feito para modificar essa situação. Primeiramente, cabe analisar a origem da mazela institucional que permeia o nosso país.Nesse sentido, é notório perceber a dificuldade dos moradores de comunidades para enxergar o crescimento profissional através da educação.Destarte, destacamos a influência contrastante que impera nas favelas:consumo de drogas, compra de armas, respeito e dinheiro.Essas são as cenas vistas por jovens que habitam as localidades criminosas.Ora, enquanto a prática de crimes for um caminho mais fácil para alcançar fama e poder, o ensino será visto no imaginário desses menores como algo distante. Por outro lado, temos as unidades prisionais que são assoladas pela péssima condição de infraestrutura.Nesse viés, é claro notar que há violência tanto física como psicológica contra os detentos, pois em uma cela que cabe vinte presos é usada para um contingente de cinquenta pessoas.Essa falta de compromisso com a população em cárcere só enfraquece o psicológico dos próprios detidos. Além disso, devemos notar que a educação é importante em qualquer momento da vida.Por isso, o meio instrucional é a melhor alternativa para ressocializar os infratores de volta no âmbito social.Outrossim, dará o direito das pessoas privadas de liberdade em exercer uma função profissional e aos poucos se constituir como um cidadão em prol da comunidade. Fica claro, portanto, que a escolarização é a grande saída para solucionar o alto índice de criminalidade.Com isso, podemos a priori incentivar os menores de idade desde cedo a crescer profissionalmente por meio dos estudos.Mais ainda,precisamos de uma emenda constitucional - com força de lei - que valorize o profissional da educação, pois são eles que criam as raízes nos jovens para transformar a utopia de uma educação admirada em realidade.No mais, necessitamos de uma reforma institucional nos presídios, porque as condições em que se encontram são inóspitas para agregar detentos.Essas modificações podem ser feitas com a verba herdada dos impostos da população e na realização de trabalhos internos dos presos.Feito isso, podemos deixar a frase do ilustre pensador Mahatma Gandhi: "o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente".