Enviada em: 28/05/2017

O sistema carcerário tem a função principal de conduzir os detentos para a reinserção social longe do crime, podendo se utilizar de diversos caminhos como a educação e o trabalho. No entanto, esse objetivo se vê obstruido pela falta de infraestrutura e administração para a realização de tais tarefas, o que tem dificultado a ressocialização e contribuído para o retorno da maioria destes presos para a vida ilegal,assim colocando a segurança pública em risco.  Atualmente, no contexto brasileiro, se passa por uma crise de superlotação, onde os presídios já não comportam o numero de presos e acabam deixam em segundo plano as medidas de inserção. Dessa forma os presidiarios ficam em péssimas condições que não atendem as necessidades básicas de forma precisa e ainda possuem grande tempo ocioso, contribuindo para que façam até mesmo mais contatos e permaneçam nessa área, já que não veem outra alternativa.   O impacto da falta de infraestrutura reflete na própria sociedade com a segurança cada vez mais fragilizada e mostra como a negligência com o setor educacional, tanto para prevenção como para ressocialização, influencia. A educação se apresenta como um caminho para se ter um modelo de vida pertinente as leis para um bom convivio na sociedade, pode parecer utopia dentro do contexto social atual,contudo é uma medida a longo prazo para a conscientização da população,como dizia Immanuel Kant "o homem é aquilo que a educação faz dele", podendo transformar todos os contextos e permitir a mudança.   É evidente a necessidade de mudança no sistema carcerário brasileiro, portanto, é necessário investimento na infraestrutura presidiária para que comporte os detentos de forma adequada para poder então se possa pensar em medidas para a reinserção social e passar a investir em estrutura educacional para presidios e em capacitação de profissionais para atuar nessa área, deve-se ressaltar que o processo necessita de planejamento.E precisa investir em educação preventiva desde as escolas.