Graciliano Ramos, o autor de ''Memórias do Cárcere'' relata em sua obra, as situações degradáveis e a falta de compaixão humana no ambiente carcerário. De maneira análoga, é viável afirmar que o sistema carcerário no país é um fator que transcende altos impasses conforme os anos. Mormente, o direito a educação e o ensino básico no âmbito prisional foi aprovado em lei, mas por conta de uma superlotação e a ausência de infraestruturas plausíveis, faz com que se torne impossível de prosseguir. Baseando-se em uma visão Determinista do século XIX, ratifica-se que o homem é fruto do seu meio, porém, se esse olhar não for combatido, o indivíduo terá grandes dificuldades para se reintegrar na sociedade civil, resultando-se na sua reinserção na criminalidade. Infere-se, portanto, que medidas são indispensáveis para assegurar esse transtorno no meio carcerário. É necessário que o Estado invista em extensões das cadeias, com finalidade que possa ser construído um local para que se realizem os processos pedagógicos. Somando-se a isso, o Ministério da Educação conceder aos detentos uma reinserção social, e mostrar a importância do estudo. Assim, alcançar-se-á uma sociedade formada com cidadãos conscientes exercendo fundamentalmente sua cidadania.