Enviada em: 28/05/2017

Educação como pilar para a ressocialização.  É consenso em meio às comunidades sócio-políticas atuais, a deficiência no sistema prisional brasileiro. O sistema carcerário vigente infelizmente não proporciona as mínimas condições para uma boa reinserção do detendo na sociedade. A superlotação das celas, sua precariedade, o acesso à drogas, a falta de ensino e toda a lugubridade da prisão fazem com que o preso que ali adentrou saia pior.   Um dos pilares para a ressocialização, sem duvidas é a educação, provada através de dados detalhados na Tese do Professor  Rodrigo Felberg, a qual destaca que as atividades educacionais diminuem em 39% as chances de reincidência. O grande problema é que o cidadão egresso, na maioria das vezes só tem contato dentro da prisão com a escola do crime.   Seria imprudente afirmar que o Estado não auxilia em nada o preso no tocante à educação, todavia este auxílio ainda é muito incipiente, apenas 10% da população carcerária realiza, dentro da penitenciária, alguma atividade educacional.  “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.” Já dizia o filosofo Paulo Freire. Dessa forma não basta castigar o individuo, mas orientá-lo dentro da prisão para que ele possa ser reintegrado à sociedade de maneira efetiva.  Portanto, faz- se necessário um melhor controle das prisões por parte do estado, contando com apoio das polícias militares e até da Força Nacional, fazendo assim com que detentos não tenham acesso a drogas e nem continuem envolvidos com os crimes fora da prisão. E também é fundamental dar um tratamento digno ao preso, propiciando-lhe trabalho e educação, para isso, empresas e o governo precisam incentivar a criação de oportunidades de trabalho e cursos de capacitação profissional para presos e egressos do sistema carcerário, de modo a promover a ressocialização e conseqüente redução da reincidência.