Enviada em: 29/05/2017

A ressocialização nas cadeias públicas brasileiras através da educação ainda é um empecilho a ser vencido.Segundo o CNJ(Conselho Nacional de Justiça) as penitenciárias  se encontram superlotadas ocupando até 70% a mais que sua capacidade,ou seja,há uma falta de estrutura física destes locais,distanciando assim os detentos de seus direitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal.Além disso,as instituições de ensino junto com o governo não se mobilizaram ainda para resolver os emblemas que tange estas questões,se ausentando de suas responsabilidades sociais.        Informações apuradas pelo CNJ mostram que pelo menos 80% dos presidiários retornam a comentem crimes,e muitas vezes maiores dos que o levaram a prisão,e que 40% dos presídios ainda nem se quer possuem salas de aula ou professores que estejam dispostos a ensinar,comprovando assim a ineficiência da educação como instrumento de reinclusão social  dos encarcerados.Além disso,os órgãos que administram o Sistema Penitenciário no País ainda não adaptaram o ensino carcerário como provedor de melhoria na sociedade,tanto do preso como do cidadão livre.            A visão do governo é apenas construir novas cadeias ,entretanto não há uma solidez de lidar com as causas do problema no Brasil,a falta de estrutura educacional leva justamente a superlotações destes ambientes,e até Estado reconhecer que este empasse só poderá ser solucionado se houver o uso da arma mais poderosa  para criar e desenvolver a cidadania plena nos cidadãos,que é a educação qualificada ,o número de presos crescerá ainda e a necessidade de Centros Penais se tornará ainda maior,formando assim uma bola de Neve inacabada.            Para isso,a Secretaria da Segurança Pública ,junto com a Secretaria de Administração Penitenciária e as Instituições de estudo portanto,devem investir em educação básica para os detentos,despertando o seu interesse e sua capacidade  de exercer a cidadania em cumprimento as leis e apresentando destinos e rumos diferentes a estes,oferecendo novas oportunidades e ressocializando-os a vida social,possibilitando os carcerários encontrarem prazer na dignidade e honestidade.