Enviada em: 29/05/2017

Sendo um dos assuntos que mais vem à tona em território nacional, a crise do sistema prisional brasileiro terá ainda muito o que se discutir. Desse modo, diversos questionamentos e dúvidas surgem, uma vez que diz respeito a inúmeras famílias e abrange o interesse destas sobre tal. Hoje, é preciso avaliar a situação a qual os detentos estão submetidos e como será seu comportamento perante a sociedade quando posto em liberdade.  Primeiramente, a situação deplorável das penitenciárias do Brasil se estabelecem por um conjunto de fatores, dentre os quais: a má estrutura, a superlotação, a deterioração e falta de higiene no local. Com isso, desencadeiam uma série de outros problemas, deixando-os em descaso. Com isso, contribuem com uma parcela de culpa para que estes tenham dificuldades ao tentar se reintegrar na sociedade, pois, não lhes são ofertados meios de ajuda, como o trabalho voluntário em prol de outras famílias e atividades pedagógicas dentro das celas.   Segundo a Defensoria Pública do Estado do Piauí, cerca de 70% dos criminosos que são postos em liberdade, voltam a cometer crimes. Partindo dessa verdade, logo se conclui que apenas "punir por punir" sem que haja colaboração de outros itens educacionais por trás, não é a solução. Portanto, mesmo quando ainda se pune, não se pune de maneira correta.   Em geral, 53% dos presos tem grau educacional muito pequeno, sendo esta porcentagem relacionada ao ensino fundamental incompleto. Com isso, leva-se a crer que a educação é um fator indispensável para a análise desses aspectos e importante fundamentadora de determinadas ações incoesas.   Parafraseando o filósofo brasileiro Paulo Freire: "Se a educação não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda." e pegando como gancho a citação do autor, a educação se faz necessária em todos os âmbitos sociais, uma vez que contribui para pensamentos corretos, mas não só ela resolverá problemas encontrados mundo à fora.