Enviada em: 22/09/2017

A privação da liberdade sempre foi um método frequentemente usado para aqueles indivíduos que cometem algum crime contra a sociedade. Apesar disso, uma luz aparece no fim do túnel para eles conseguirem ter sua liberdade de volta, a ressocialização, hábito não muito frequente nas penitenciárias brasileiras.      A quantidade de detentos nas cadeias brasileiras é tremenda, e boa parte deles não tiveram oportunidades de estudar ou outra forma de crescer na vida. Sendo assim, o crime, vem com uma ótima oportunidade para conseguirem uma qualidade de vida melhor nas comunidades mais carentes brasileiras.       Ademais, o meio no sistema prisional, além de ser de pessimismo, as oportunidades que supostamente são garantidas pelo Estado não chegam a todos. Em 2010, foi criada a Lei 12.245, que determina a oferta de educação básica e profissional em todas as unidades prisionais. Porém, o descumprimento dessa lei é evidente, haja vista que apenas 60% das unidades possuem alguma sala de aula, segundo o jornal o Globo. A partir disso, é possível  ver grandes problemas na infraestrutura da educação prisional, que comprometem aqueles que nunca tiveram oportunidade, e que se nada for feito, talvez nunca tenham.     Portanto, é imprescindível que ações sejam tomadas para que a ressocialização dos cativos prisionais seja possível. O Ministério da educação, juntamente do ministério público, façam uma fiscalização de grande porte para que o cumprimento da Lei 12.245 seja feito, além de que o governo federal deve cobrar por meio de pronunciamentos público os estados para que sejam feitas reformas em seus presídios para a adaptação para a educação de seus indivíduos. As emissoras televisivas devem mostrar em suas telenovelas e/ou séries, pessoas ressocializadas com sucesso sendo empregadas, mostrando que sair da vida do crime é possível. Dessa maneira, de médio a longo prazo, a ressocialização dos cativos será possível e o seu direito ao trabalho também.