Enviada em: 03/02/2018

Desde os tempos mais remotos, a privação de liberdade é algo considerado uma punição para crimes cometidos contra a sociedade. Desta forma, a ressocialização dos detentos vem sendo um grande problema para muitos países. E principalmente para o Brasil, que tenta resolver através de medidas educativas que na maioria das vezes não são reais e nem efetivas.        Em nosso país, há uma lei, 12.245, que exige a oferta de educação básica e profissional em todas as unidades prisionais do Brasil, porém há um enorme descumprimento dessa lei em todo país, haja vista que 40% de todos os sistemas carcerários não tem, sequer, uma sala de aula para a readaptação dos presos. E isso vem de encontro com um dos maiores problemas brasileiro: a falta de planejamento social.                   Para dar um exemplo de uma enorme organização social, nada melhor que os países da Escandinávia. Na Noruega, por exemplo, o sistema carcerário é extremamente organizado e brando, oferecendo um enorme conforto para seus presos, tal comodidade é considerada por muitos críticos algo exagerado, entretanto não se pode dizer que não funciona, basta ver que lá há a maior ressocialização de detentos do mundo, com somente 20% de reincidência criminal. Países que criticam tal readaptação, como EUA e Reino Unido, tem suas taxas altíssimas, chegando a 76%, sendo esses voltando ao crime em 5 anos.        Portanto, fica claro, que adotar medidas educativas e ter uma organização social é algo inerente à ressocialização de detentos. Para isso, o governo brasileiro deve melhorar seu planejamento social, construindo presídios com salas de aulas adequadas e com profissionais cabíveis para o assunto. Também, instituições privadas devem dar incentivo aos presos oferecendo empregos aos que mais se destacarem.