De acordo com Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, ou seja, é essencial para a formação da sociedade. O ensino é crucial no mercado de trabalho, porém o estado atual do sistema de ensino no Brasil caracteriza-se pela falta de investimentos nessa área, e as consequências disso se apresentam nos elevados números de analfabetos e desempregados no país, o que pede medidas para serem tomadas em relação a esse problema. Ademais, é através do nosso grau de escolaridade que conseguimos mais oportunidades no mercado de trabalho e como podemos se desenvolver na área econômica. Uma pessoa que se qualifica e se especializa tem mais possibilidades de obter um emprego do que alguém que não estudou nada, porém segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), O Brasil possui tem cerca de 11,8 milhões de analfabetos e 13 milhões de brasileiros desempregados, o que mostra que muitos não possuem a oportunidade de obter ensino e muito menos um emprego. No entanto, o Estado não ajuda nessa questão, e em 2016 a Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram a proposta de emenda constitucional PEC 241 que prevê um freio nos investimentos em educação. Um estudo feito pelos pesquisadores da UnB (Universidade de Brasília) mostra que apenas 0,6% das escolas brasileiras têm infraestrutura próxima da ideal para o ensino, e segundo o Ministério da Educação (MEC) faltam 170 mil professores nos níveis fundamental e médio no país, e esses fatores combinados tem um impacto grave na qualidade do ensino recebido pelos alunos. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O congresso deve criar leis de fiscalização do desvio de verbas, o Ministério da Educação deve receber os investimentos necessários e, junto secretarias estaduais de educação, melhorar o estado atual das estruturas e a administração das escolas e dar o tratamento e salário adequado aos professores.