Enviada em: 30/10/2018

Depois de vinte anos de um regime governamental de exclusão, o povo brasileiro vislumbrava uma nação mais justa e solidária durante sua redemocratização. O resultado desse processo foi a promulgação da Constituição "Cidadã" em 1988. Portanto, esperava-se um iminente desenvolvimento da educação no país, uma vez que passara a ser lei. No entanto, constata-se que medidas político-educacionais não corresponderam às expectativas da sociedade.        Primordialmente, é notório que a educação é essencial no introdução de uma nova forma de pensamento. De maneira análoga, segundo John Locke, filósofo empirista, o ser humano nasce como uma tábula rasa e as experiências o moldam. Sendo assim, é fundamental uma educação de qualidade nas escolas desde o ensino básico, para que os indivíduos entrem na vida adulta com condições de trabalhar e socializar.     Outrossim, é evidente que a tecnologia contribuiu numa melhor educação da população. O surgimento da internet, no século XX, marcou uma nova era no meio da informação, tornando-a mais acessível a todos. Como evidência disso, segundo pesquisas divulgadas pela revista "Science", em 2017, cerca de 80% dos brasileiros buscam conhecimento na internet em detrimento de livros ou aulas particulares.        É imprescindível, portanto, que medidas são necessárias para uma melhoria na educação do Brasil. Desse modo, aos órgãos governamentais,cabe , através do Ministério da Educação, promover campanhas publicitarias e palestras - em escolas,universidades e espaços públicos - efetuadas por psicólogos que explicitem a importância do respeito às diversidades, no intuito de assegurar uma sociedade mais igualitária. Ademais, o Poder Executivo deve, por meio de parcerias público-privadas, investir no setor educacional, capacitando os professores e disponibilizando escolas com melhor infraestrutura. Sob tal enfoque, poder-se-á assegurar a todos os cidadãos, como previsto na Constituição, uma educação de qualidade.