Enviada em: 18/03/2019

A educação sempre esteve diretamente ligada ao progresso social. Com o estabelecimento da razão como base filosófica dos iluministas no século XVIII, inúmeros estudos surgiram para estabelecer desenvolvimento em diversas áreas, moldando mudanças nas civilizações europeias e em todo o mundo. Entretanto, conforme se passam os anos, a educação tem sido rebaixada e a razão ignorada, especialmente na realidade brasileira. Tal fato implica prejuízos extremamente sérios para toda a sociedade.  Sendo assim, o descaso com a educação no Brasil pode ser refletido nos altos índices de analfabetismo (cerca de onze milhões de pessoas sofrem com o problema no país, segundo a pesquisa nacional por amostra a domicílio contínua). Tal questão pode interferir diretamente em índices de desemprego e por sua vez, de criminalidade. Sem a possibilidade de estudo e emprego, a marginalização da sociedade se torna ainda mais comum.    Incontestavelmente, a educação é o único meio efetivo de mudança da comunidade, por se tratar da base estrutural do sistema social. Contudo, para transformações profundas, não basta a alfabetização. É necessária uma modificação de consciência nacional, para que a cultura e intelectualidade sejam devidamente valorizadas, além da criação de projetos públicos que priorizem o ensino.    Em síntese, para que exista de fato uma mudança social, é necessário o repasse correto da verba nacional para a educação pública por parte do ministério da educação, além do desenvolvimento de novas formas de ensino que priorizem o aprendizado acima das notas de escolas públicas e privadas. Também é necessário o incentivo da reeducação de pessoas que não terminaram os estudos e para pessoas que não obtiveram a oportunidade, como presos, por exemplo. É imprescindível que todos os cidadãos tenham o acesso à educação a fim de desenvolver mudanças reais para o país.