Enviada em: 06/04/2019

O artigo 26, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, garante a todo o ser humano o direito à educação. Essa detém a capacidade de se tornar um veículo de mudança na sociedade, visto que é mediadora para o desenvolvimento do senso crítico e para a ascensão social dos acadêmicos, contudo, há empecilhos para isso no Brasil, pois ela é muito elitizada, uma vez que sua qualidade varia notavelmente entre as classes e, diante, dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.       A princípio, a ineficaz e quase ausente preocupação governamental, com o ensino brasileiro, através do baixo investimento destinado a essa área, reflete na desigualdade supracitada. Somado a isso, de acordo com o estudo "Education at a glance", o país gasta, por aluno, menos que a metade da média dos países desenvolvidos e, diante do exposto, verifica-se a dificuldade em fazer da educação um instrumento de alterações sociais, quando essa não é devidamente priorizada.       Por conseguinte, cabe salientar, a metodologia vigente nas escolas como um notável obstáculo também, já que essa é muito teórica e pouco prática. Em contraste a isso, o mercado de trabalho demanda, cada vez mais, mão de obra qualificada, segundo a SEBRAE. Portanto, consoante a Émile Durkheim, o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está inserido e, não poderá sabê-la sem ir à escola, logo, diante de tal contexto, observa-se a necessidade da dinamização na didática escolar.       Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver essa problemática. Para isso, o governo deverá priorizar a educação, através do investimento de mais capital dos cofres públicos à mesma e, em conjunto com o Ministério da Educação, reformular os métodos de aplicação das disciplinas, visando aumentar sua qualidade, por intermédio do aumento do contato dos alunos com as práticas e, da democratização do ensino em um nível de competência maior, a fim de que essa se torne um meio de melhoras sociais.