Enviada em: 21/04/2019

Fundador da Academia de Atenas, Platão, em seu livro "A República", cria a Sofocracia, a qual defende que o regime ideal político é aquele que só governa quem detiver o saber, na época, os filósofos. Entretanto, o desincentivo e a descrença na educação persistiram ao longo dos séculos, mesmo esta sendo o meio mais seguro para transformar a realidade.   Em primeiro lugar, vale ressaltar como o ensino é importe e, mesmo assim, desincentivado. Segundo a ganhadora do Nobel da Paz de 2015, Malala Yousafzai, o ensino é elemento transformador das margens da sociedade, sendo o melhor investimento a longo prazo num país. Apesar disso, no Brasil, os mestrandos e doutorandos, que poderiam contribuir imensuravelmente para o desenvolvimento da ciência nacional, deixam-o a procura de melhores incentivos para suas pesquisas fazendo do país um exportador de mentes, mas não um detentor e incentivador delas.   Além disso, a descrença da sociedade no poder transformador da educação impede sua disseminação. Dados da FUNAP, Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso, no Distrito Federal, exibem que o índice de reincidência de crimes caiu de 70% para 30% com o trabalho de ressocialização prisional por meio do ensino. Portanto, a educação contribui para o aprimoramento dos seres humanos, tanto intelectual como pessoalmente, comprovando que é uma condição mínima para a mudança de vida e a reintegração social de indivíduos.    Visto que a educação é de fundamental importância, medidas são necessárias para resolver este impasse. Para incentivar o ensino, o Ministério da Educação deve aumentar as verbas destinada as bolsas dos mestrandos e doutorando com a finalidade de aumentar a produção de conhecimento científico no Brasil e inspirar novos estudantes. Ademais, é preciso que a mídia e as escolas, por meio de workshop's, propagandas, seminários, desenhos animados e palestras, mostre as famílias o poder transformador da educação com a finalidade de criar interesse e confiança nos estudos desde a infância.