Enviada em: 05/07/2019

No livro Fédon, o filósofo, Platão narra a morte de Sócrates que foi condenado a beber cicuta, veneno, pela acusação de ter corrompido os jovens atenienses com sua filosofia. Não obstante, os líderes que acusaram Sócrates não queriam que os jovens aprendessem a pensar de maneira diferente. Contudo, a triste história da execução do filósofo repete-se na medida que a educação, hodierna, morre aos pés de um governo letárgico que não disponibiliza educação para todos.       Primeiramente, é indubitável que nem toda a população brasileira tem acesso a educação. Com ênfase, o jornal O Globo confirma que mais de 1,3 milhões de pessoas não sabem ler e nem escrever o que indica a indiferença do poder público em zelar da educação. Atrelado a isso, o pensamento Kantiano de que o homem é o que a educação faz dele segue em repouso quando não há educação para todos  o que impede que a educação seja um veículo de mudança na sociedade.       Nesse contexto, existem novas formas de aprendizado que possibilitam a população escapar da negligência governamental. Um exemplo disso, é a "Cartilha de Redação Nota Mil" que os estudantes, que tiraram nota máxima, do ENEM, de 2018, prepararam de forma gratuita para todos os alunos poderem  garantir a nota máxima no próximo vestibular. Entretanto, a democratização da educação não será válida se o poder público continuar a negligenciar os jovens como os atenienses.       Portanto, medidas governamentais devem ser efetivadas. A campanha "Valorização da Educação", poderia funcionar de modo prático em que o poder público disponibilizaria mais verbas para melhorar a educação desde o ensino infantil até o ensino acadêmico para confirmar o aprendizado e garantir o direito humano ao acesso da educação de qualidade. Ademais, o poder público juntamente com o Ministério da Educação poderia realizar momentos de leitura para ensinar os analfabetos a ler e escrever com o auxílio voluntário de professores de todo o Brasil para assegurar a educação como veículo de mudança na sociedade.