O governo Vargas foi centrado no desenvolvimento industrial do país. Juscelino Kubitschek entrou com seu plano de metas na tentativa de fazer o Brasil crescer cinquenta anos em cinco. Jânio Quadro manteve sua promessa de varrer a corrupção do país. No entanto, não vê-se, desde o início da história política brasileira, um investimento focado em educação. Essa problemática traz o crescimento da desigualdade social no país, além de não permitir ao mesmo um desenvolvimento tecnológico satisfatório. Perguntar a importância da educação é como perguntar qual a importância do ar para nós. É pela educação que aprendemos a nos preparar para vida, diz a socióloga e pesquisadora da fundação Carlos Chagas Sandra Unbehaum. O conhecimento é o que nos forma enquanto seres humanos. Segundo Pitágoras, ao educar as crianças não será preciso punir aos homens, ou seja, investimento em educação pode atingir e mudar o caráter de uma nação inteira. No entanto, o Brasil abarca uma sociedade desigual, na qual conhecimento não é dado a todos de forma equivalente. Vê-se que alunos de escolas públicas precisam fazer uso da cota para conseguirem uma vaga na universidade. Apesar de a educação ser a base na formação de um indivíduo, ainda não é considerado o mais importante para o governo brasileiro. Para mais, um país precisa desenvolver-se tecnológica e cientificamente e a única forma para tal é o investimento em pesquisa que tem por pré-requisito a educação. A didática e disciplina são elementos importantes para um país. É clara a necessidade de ações capazes de aprimorar a educação, como a contratação de um maior número de professores, o acréscimo à grade curricular atividades como esporte, música, pintura e teatro, para que o aluno entre em contato com as diversas áreas do conhecimento, além de palestras que possam mostrá-los a importância do mesmo. A educação é capaz de diminuir a violência, a poluição, a corrupção, entre outros fatores. E, dessa forma, poderemos ter uma sociedade mais justa e instruída.