Enviada em: 26/01/2018

Em uma análise econômica das potências mundiais, percebe-se que os países desenvolvidos se destacam quanto ao excelente investimento educacional. Logo, se estabelece uma relação diretamente proporcional entre educação e desenvolvimento, na qual, segundo o ideário Kantiniano, é responsável pela formação e introdução do ser humano na sociedade. No entanto, quando se trata do Brasil, são notórias, popularmente, as insuficientes aplicações financeiras nas escolas e universidades públicas, nas quais há um alto índice de evasão, fato que está intimamente interligado com os problemas sociais e políticos enfrentados pelo país nos últimos anos.       As escolas públicas brasileiras são conhecidas pela péssima infraestrutura, escassez de professores e profissionais da educação, deficiência no ensino básico, além das constantes greves dos sindicatos, que ocasionam no atraso do calendário escolar. Todos esses fatos somados à intensa desigualdade social pertinente no Brasil, que dificulta o acesso à educação superior e à entrada no mercado de trabalho, desanimam a maioria dos jovens e famílias de baixa renda ao ingresso nas escolas. Essa situação, além de contribuir para o aumento do analfabetismo tupi-guaraní, abre uma brecha para outras possibilidades de renda, como a participação em gangues de assalto, furto e tráfico de drogas.         É importante ressaltar que a maioria das famílias brasileiras recebe um ou menos de um salário mínimo mensalmente. Além destas, existem aquelas que dependem unicamente de auxílio financeiro governamental, que muitas das vezes é insuficiente para a sua sobrevivência. Em decorrência disso, muitas crianças e adolescentes se veem obrigados a desistirem dos estudos para trabalhar informalmente, fato que embora seja recorrente, é crime.   Segundo uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Educação, 91% das escolas públicas não consegue sequer alcançar a média geral no Exame Nacional do Ensino Médio. Como forma de converter essa situação, muitos programas educacionais têm sido criados. Todavia, ainda não são suficientes, haja vista os aumentos percentuais nas estatísticas de evasão escolar e analfabetismo.       Portanto, pode-se notas as implicações da educação insuficiente em uma sociedade, bem como os prejuízos desencadeados tanto para o desenvolvimento do país quanto para a carreira profissional dos jovens brasileiros. Em vista disso, o Ministério da Educação, com apoio do Governo Federal, deve investir nas escolas, nos quesitos físicos, no que diz respeito à infraestrutura, e no corpo estudantil, relacionado aos professores e profissionais da educação, fazendo com que as instituições públicas ofereçam melhor ensino e preparo para os alunos, formando cidadãos que possam desenvolver o país.