Enviada em: 10/10/2018

No limiar do século XXI, nota-se, não raramente, o anseio jovial de inclusão integral. Nesse sentido, ao analisar a história da humanidade, entende-se o porquê: durante a formação do território brasileiro, ainda que não existisse, de fato, atitudes preconceituosas destinadas à crianças e adolescentes, esses eram, plenamente, excluídos das discussões éticas e morais tangentes aos períodos, reverberando, portanto, uma exacerbada marginalização daqueles que, sobretudo, desejavam o direito de ir e vir. Em contrapartida, na hodiernidade, percebe-se mudanças nesse cenário e os jovens não mais são tratados de maneira contraproducente. Em consequência disso, o papel desses na sociedade se transformou e lhes cabem a autoria de feitos imprescindíveis para a manutenção econômica e social das nações.   Em primeiro plano, convém ressaltar que a insuficiência de leis vigente entre o ínterim colonial e imperial é uma das principais razões corroborantes para a visão populacional excludente ainda se fazer presente. Nesse contexto, o quadro desafiador enfrentado por esses grupos potencializou suas vontades de modificar os padrões existentes na conjuntura global, embora resquícios vetustos ainda os infortunem. De maneira análoga, a conjuntura contemporânea parece ter aderido aos ideais do filósofo francês Michel Foucault, que, em suas obras, discute acerca da fragmentação de ideários provectos e a criação de novos, de acordo com as necessidades de cada época. Nessa ótica, torna-se notório que o contingente demográfico atual não aceita práticas segregacionistas e prevê a integração plena do corpo social. Por conseguinte, o jovem, ainda que tardiamente, obtém poder de fala na pós-modernidade.   Em segundo plano, é salutar elucidar as consequências benéficas herdadas após a inclusão desses nos âmbitos econômico social. Indubitavelmente, sabe-se que, após a globalização, criou-se uma ideia de que não há limites para a comunicação. Atrelado a isso, encontram-se grupos joviais que exercem papel fundamental em diversos setores, primordialmente nas redes sociais, locais em que esses efetivam tendências mundias e discutem positivamente sobre temáticas edificantes no que diz respeito à diversificados assuntos. É irrefragável que não se pode delimitar uma função a eles, uma vez que a vigência da ideologia excludente não é mais uma realidade. Mediante o elencado, é impreterível afirmar que o jovem se consolidou como o pilar da formação labutadora.    Diante do que foi supracitado, constata-se a urgência da aplicação medidas vitais para maior autonomia desses. É essencial que o Ministério da Educação restitua leis que visem implementar, semanalmente, palestras obrigatórias nas escolas , a fim de evidenciar ao jovem a importância de lutar com o intuito de conquistar os seus direitos emancipados e individuais, impreteríveis à vida humana. Assim, a hodiernidade desvincular-se-á de preceitos eticamente ultrapassados da era colonial.