Enviada em: 24/12/2018

Os chamados Millennials, nascidos entre 1980 e 2000, e a Geração Z, nascidos a partir de 2001, são as gerações que compõem a faixa etária jovem mundial. Apesar das diferenças encontradas devido a fatores diversos, como por exemplo, fatores socio-econômicos, essas gerações apresentam algumas similaridades. Dentre as funções dos jovens do século XXI, está a de agirem como instrumentos de transformação social, e essas gerações o fazem, quando se posicionam de forma mais crítica frente a temas como racismo, xenofobia, homofobia, entre outros e quando alteram a dinâmica do trabalho.  Esse jovens questionam e se posicionam frente a antigos paradigmas impostos à sociedade. Eles se mostram de forma mais autônoma em relação a instituições tradicionais como a Igreja, as escolas e até a própria familía e, por consequência, se sentem mais livres para discutir antigas "verdades" impostas por essas instituições. A forma tradicional da composição familiar, por exempo, passa a ser discutida, e novas composições são aceitas com mais naturalidade. Além disso, a maneira como os jovens se relacionam com o trabalho também mudou. Eles não só se desapegaram da busca por empregos padrões e carreiras fixas, como passaram a criar novos empregos, por vezes ajudando a resolver problemas que afetam a sociedade. Um jovem no interior de Minas Gerais desenvolveu um aplicativo para ser utilizado no tratamento de pacientes com cancêr, a fim de acompanhar remotamente o quadro desses pacientes e obter dados mais acurados durante o tratamento. Esse é apenas um dentre os diversos outros exemplos de jovens fazendo a diferença na sociedade. Dessa forma, os jovens são importantes instrumentos de transformação social. Seja questionando antigos dogmas impostos por instituições seculares, seja na nova forma de se relacionarem com o trabalho, eles deixam marcas profundas de transformação social.