Enviada em: 03/11/2017

Na atualidade, 25% da população brasileira é constituída por jovens, com idades de 12 a 35 anos, caracterizando uma parcela significativa da sociedade, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Desse modo, são constantes as indagações sobre a função do jovem no século XXI, sendo estes, para muitos, esperança para melhorais sociais. Nesse sentido, não se pode negligenciar duas questões de suma importância: o jovem na política e a participação social.     Em primeira análise, cabe pontuar que a gerontocracia marcou a história da política e moldou a participação na vida pública em diversos âmbitos. Por meio deste, os anciões eram vistos como os mais sábios, providos de maturidade e conhecimento, ideais para assumir os cargos políticos. Entretanto, apesar de hodiernamente a população jovem detêm mais de 30% do eleitorado brasileiro, de cada 10 jovens, apenas 4 dizem entender algo sobre a política, segundo uma pesquisa apontada pela revista "Isto é". Dessa maneira, é evidente que essa classe social ainda possui pouca participação na vida pública, fomentando ainda o modo de governo que os distancie, principalmente, por pouco interesse e incentivo dos mesmos.     Por conseguinte, faz-se evidente que a voz dos jovens tem chamado a atenção na sociedade brasileira, majoritariamente, após as manifestações de 2013, mesmo diante das repreensões que forem por manifestarem suas opiniões por serem considerados, muitas vezes, imaturos. Sob essa óptica, é possível afirmar que a juventude brasileira tem buscado, paulatinamente, sua afirmação como indivíduos integrantes da sociedade, realizando, assim, pelo ativismo social, reivindicações por direitos e pela justiça. Nesse contexto, segundo as vertentes ideológicas de Kant, a maioridade é alcançado quando os indivíduos criam autenticidade ao pensar e manifestam-se em prol de seus ideais. Consequente, o jovem, por sua vez, tem almejado a maioridade kantiana quando se dispõe a mobilizar-se nas lideranças comunitárias, partidárias e ativamente na sociedade.      Para reverter esse cenário, portanto, é imprescindível que o Governo, pela Secretaria Nacional da Juventude, associada com ONG, intensifiquem a participação da juventude, a priori, alterando judicialmente a inscrição de jovens na política, sendo esta feita por Projetos de Lei que estipulam uma cota percentual desse nicho social ocupando cargos públicos nos partidos. Ademais, é necessário que o Governo Federal, em conjunto com o Ministério dos Direitos Humanos, promova, nas emissoras de televisão, peças publicitárias, como propagandas, que fomentem a necessidade da juventude para as mudanças sociais, sendo estes o presente do Brasil. Logo, a pátria brasileira, por caminhos exitosos, poderá desenvolver, progressivamente, um país mais integrado à juventude e ao progresso.