Enviada em: 31/10/2017

Ao longo da formação social e cultural das civilizações ao redor do mundo é possível encontrar episódios da história em que o jovem foi um grande representante em manifestações e protestos de caráter político, social ou econômico, em função à vontade da maioria. No Brasil, por exemplo, o jovem teve importante papel em vários episódios na história do país, exercendo sua cidadania e buscando seus direitos e melhores condições políticas e sociais em vários momentos. Infelizmente, a juventude não está engajada diariamente nessas questões, e essa postura ou a ausência dela reflete diretamente na construção de uma sociedade pacífica e bem estruturada.       Durante o período militar, por exemplo, a participação e engajamento social e político da juventude foi essencial para direcionar o país e a reconstrução de sua democracia, entretanto, em sua maioria, apenas em períodos de grande instabilidade do sistema que é possível encontrar a participação ativa dos jovens nesses assuntos. Os países, principalmente o Brasil, estão enfraquecidos de políticas públicas que incentivem jovens a exercerem sua cidadania, pois não é apenas em eleições que devem participar, buscar frequentar referendos e iniciativas populares, por exemplo, é uma ótima maneira de começar e contribuir com a sociedade.              Além disso, a capacidade e a habilidade que os jovens têm quando se trata em usar mídias sociais e meios de comunicação é evidente, atribuir essas vantagens em assuntos de cunho social e político para aumentar a representatividade e unir grupos sociais de diferentes regiões de um país é essencial. Destaca-se também a necessidade de inserir o jovem mais afetado pela desigualdade social nesse âmbito político, principalmente, uma vez que esse seja alvo de discriminação e segregação de assuntos tão importantes para sua formação como cidadão. Levar às periferias políticas públicas que viabilizem sua atuação em assuntos importantes na construção da sociedade, criando uma cultura de participação nos representantes futuros das nações.             Logo, para aumentar a representatividade social e usar a função dos jovens sempre a favor da construção de uma sociedade pacífica e com plenos direitos políticos, organizações de caráter mundial, como a ONU, em conjunto com os representantes de cada país, devem promover organizações nacionais e periódicas direcionadas apenas para os cidadãos entre 16 e 25 anos, aproximadamente. Nessas, possibilitar que esses grupos discutam e opinem a respeito de assuntos atuais, instigando-os a trazerem soluções para os mais variados tipos de problemas da sociedade, a participar  de assuntos políticos e sociais em grupos e meios de comunicação, abrindo espaço para exercerem sua cidadania, dessa forma, construirá cidadãos conscientes e plenos conhecedores de seus direitos.