Enviada em: 29/01/2018

Geração coca cola    Os Caras Pintadas representou um movimento estudantil ocorrido em 1992, em resposta aos escândalos de corrupção envolvendo o Governo federal. Esse grupo, formado em sua maioria por pessoas com menos de trinta anos, organizavam-se para intensos protestos, contribuindo consideravelmente para o impeachment presidencial. No entanto, fatores como a globalização e a baixa qualidade no ensino público, não permite aos jovens do cenário hodierno, exercer seu poder de mudança na sociedade brasileira de maneira satisfatória.    Em primeira análise, cabe pontuar que a globalização veio para facilitar a comunicação e diminuir distâncias, porém estar deixando os púberes mais acomodados. Com isso, essa parcela que representa um quarto da população brasileira segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), têm suas vidas atadas as redes sociais. De tal modo, que participam cada vez menos nas reivindicações por melhorias no campo fora do virtual: como qualidade no ensino, por exemplo.     Nessa natureza, o jovem com baixa qualidade na formação, tende à uma diminuição na capacidade em relacionar sua vida com o meio cultural, social e político em que vive. Nesse sentido, o filósofo contemporâneo Immanuel Kant disse "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Isso porque, o menor potencial de argumentação advém do pouco conhecimento intelectual, assim como de mundo, tornando cada vez mas raro, acontecimentos como o dos anos noventa com os caras pintadas.   Portanto, denota-se que a educação, estimula os mais novos a usar o poder da juventude de maneira satisfatória. Posto isso, o Ministério da Educação deve aumentar as aulas de ciências humanas nas escolas, para tornar os imberbes aptos a exercer a força que possuem. ademais, instituições de ensino devem sair do aprendizado arcaico, utilizando computadores nas aulas, para condicionar o jovem a usar a tecnologia de forma mais proveitosa, deixando assim o epiteto de geração coca.