A partir da Revolução Industrial, que teve início no século XVIII, na Inglaterra, ocorreu um divisor de águas na historia e em quase todos os aspectos do cotidiano, o que modificou a rotina e o padrão de vida da sociedade. Entretanto, na contemporaneidade, a herança da escravidão ainda presente na população brasileira é inaceitável e vem crescendo gradativamente, causando graves problemas que precisam ser analisados. Em virtude desse quadro caótico, surge a descriminação, bem como a utilização abusiva em alguns locais de trabalho. A priori, atualmente, ainda existem vestígios de um passado um tanto cruel, o preconceito racial e à intolerância perpetuam-se e geram violência. Nesse sentido, é perceptível que os cidadãos negros também são os mais pobres, com raras exceções, são os mesmos que sofrem diariamente com a hostilidade das pessoas, sendo recusados em ofertas de empregos ou acusados injustamente apenas pela cor de sua pele. Em suma, deve-se recordar da colonização no Brasil, onde portugueses chegaram e de imediato usaram os nativos, oferecendo-lhes mercadorias sem valor algum em troca de serviços brasais, ato que ficou conhecido como escambo. Sendo assim, é notório que a abolição não significou a inclusão social e realmente justa com os escravos e seus descendentes. Outrossim, a exploração trabalhista seguida de condições precárias nos locais de emprego mostra o descaso dos patrões com seus funcionários. Dessa forma, a população mais pobre assim como os inúmeros imigrantes que vêm refugiar-se no Brasil se submetem a serviços pesados e desproporcionais aos seus salários. Com isso, os proprietários lucram progressivamente por utilizarem mão de obra barata enquanto seus empregados matam a si mesmo por migalhas. Tal fato, pode ser ratificado, pela frase de Karl Marx "A história de todas as sociedades até hoje existente é a história da luta de classes". Sendo assim, fica evidente que a busca por estabilidade financeira cega quem mais precisa, fazendo-os aceitas tarefas excessivas sem o retorno que tanto almejam. Portanto, é imprescindível que o Governo Federal, em conjunto com o Ministério de Desenvolvimento Social, elabore projetos e políticas públicas em âmbito nacional, por meio de palestras nas escolas que mostrem a igualdade de todos independente da cor da pele e com o apoio de psicólogos auxiliem as crianças a acolher o próximo e colocar em pratica o que se é ensinado. Também, com a ajuda da mídia, crie um site para denúncias de locais que explorem dos trabalhadores e divulgue nas redes social e TV as punições para tais empresários, a fim de acabar de uma só vez com a desigualdade social. Assim, com essas medidas motivadoras, pode-se começar a pensar em um país melhor.