Enviada em: 22/10/2018

A questão do racismo no país tem origem na época do Brasil Colônia. Durante esse período, o uso da mão-de-obra escrava foi de suma importância para a exploração de riquezas para Portugal. Usando um modelo de colônia exploratório, o colonizador, buscou na exploração da força do negro africano uma alternativa rentável. Cabe ressaltar que a Revolução Industrial também teve papel importante no desenvolvimento do modelo escravista contemporâneo. Nesse contexto, há questões que precisam ser avaliadas: A abolição da escravatura sem auxílio da comunidade para que os libertos refizessem suas vidas; e a escravidão moderna, que não se trata de compra e venda de pessoas apenas, mas sim de relações de trabalhos insalubres.  Em primeira análise, deve-se entender que após a libertação dos escravos com a Lei Áurea à 130 anos, muitos senhores donos de terras, mandaram embora seus libertos sem auxílio algum, levando apenas as roupas que vestiam. Com o esquecimento dos negros pela sociedade e o investimento em outras mãos-de-obra europeias, famílias inteiras se refugiaram em comunidades quilombolas. O que influenciou na marginalização do povo negro na atualidade. Dificultando o acesso ao estudo e trabalho dignos. É inegável por essa razão, que atualmente a população negra é mais suscetível ao trabalhado privado de condições apropriadas.  Em segundo lugar, a escravidão moderna, que são relações de trabalhos nas quais as pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra a sua vontade, sob algum tipo de ameça, violência física e/ou psicológica, ou qualquer outra forma que se caracterize como intimidação. Muitas dessas formas de trabalho são realizados em países pobres ou em desenvolvimento, onde multinacionais acabam se aproveitando da mão-de-obra barata. Geralmente, isso está vinculado à industrial têxtil com longas jornadas de trabalhos, à pesca com barcos pesqueiros precários e ao trabalho doméstico forçado.  Portanto, em todos esses problemas, é visível a importância da ação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no sentido de fiscalizar empresas prestadoras de serviços onde a busca pela mão-de-obra barata é relevante na contratação dos funcionários. Bem como, a implementação de leis mais rigorosas para àqueles que atentam contra os Direitos Humanos, ferindo o bem mais precioso do homem, sua dignidade. Da mesma forma, a própria sociedade deve denunciar os vários tipos de trabalhos consideráveis insalubres, através de telefones disponibilizados pelo governo. Tal  denúncia pode ser feita de forma anônima o não.