Enviada em: 18/06/2019

De acordo com os Direitos Humanos todos os cidadãos nascem livres e iguais em dignidade e direito. No entanto, ao observar o âmbito social contemporâneo percebe-se que esse conceito fica somente no papel, uma vez que há muitos casos de trabalho forçado e realizado em condições degradantes, nos quais as pessoas perdem seus direitos de liberdade. Nessa conjuntura, é imprescindível medidas para erradicar essa problemática que tem denegrido a imagem do Brasil.   Á vista disso, mesmo após 100 anos do "fim da escravidão", a prática de sujeitar uma pessoa a oferecer-se inteiramente aos ditames de outra é persistente no pais como forma de serviço desgastante. Desse modo, conforme o Índice de Escravidão Global, 200 mil trabalhadores são submetidos a regimes de servidão, ou seja, passam por condições desumanas e humilhantes. Tal prática abominável ferem os direitos humanos naquilo que o indivíduo possui de mais sagrado: a dignidade.    Ademais, esses hábitos de trabalho forçado são mais recorrentes no meio rural, como nas regiões Norte e Centro-Oeste, visto que ainda não possuem técnicas agrícolas mais avançadas nesses ambientes. Segundo o site Repórter Brasil, o fazendeiro ao preparar o solo para o plantio das atividades agropecuárias empregam mão de obra utilizando os chamados "gatos", que referem aos aliciadores dessa mão de obra escrava e aproveitam da miséria das pessoas do campo, levando os operários para os locais onde serão explorados.   Em suma, é notório que os trabalhos atuais não contribuem para a dignidade do cidadão. Destarte, é dever do governo investir em uma educação de qualidade nas escolas com professores bons que debatam sobre o quão importante é ter seus direitos, com o intuito de que o ensino muda o homem e faz com que ele mude a sociedade. Outrossim, é primordial que o poder público invista em uma maior fiscalização em áreas que usam o serviço de escravidão em suas atividades.