Enviada em: 24/05/2017

Desde a época das Grandes Navegações, os brasileiros apresentam um  sistema escravista, porém essa realidade muda durante o final do século XVIII e início do XIX, quando a Inglaterra começa a pressionar os nobres, e estes, através da princesa Izabel, proíbem a escravidão. A partir de então, todos aqueles considerados escravos se tornaram homens livres. Apesar disso, no século XXI ainda é possível ler notícias e ver reportagens sobre pessoas que vivem análogos à escravidão, mostrando que muitos não deixaram a herança escravista no passado.    Os casos representativos desse problema, são mais visíveis no nordeste. Acredita-se, que pela falta de desenvolvimento em muitas partes dessa região, os grandes proprietários de terras ainda possuem forte influência nas questões sociais e econômicas, deixando a população à mercê de suas vontades. Dessa forma, famílias mais pobres, por precisarem de se sustentar, preferem viver com o básico de sobrevivência, trabalhando excessivamente e sempre endividados com seus patrões, a simplesmente morrerem.    Essa é uma realidade tratada desde à primeira república, como exemplo no livro '' Vidas Secas" de Graciliano Ramos, porém não é a única forma de escravidão, outras como o sequestro de mulheres para prostituição tanto no Brasil quanto exterior e contratação de menores para trabalho em carvoarias, são outros exemplos muito presentes na sociedade.    Através de trabalhos do Governo Federal, junto do Ministério da Educação e até mesmo grandes instituições privadas no ramo educacional, deveria haver a ampliação de palestras e dos centros culturais com apresentação ao público infanto-juvenil, para que tenham consciência de seus direitos universais e não permitam que se tornem vitimas dos escravistas.