Enviada em: 26/04/2017

A obra Casa Grande e Senzala de Gilberto Freyre faz uma leitura da cultura brasileira, explicitando que: "Todo brasileiro traz na alma e no corpo a sombra do índio ou do negro." Assim, o Brasil foi formado pela união de diversas bases étnicas e culturais, sendo a valorização da sua história crucial. E isso acorre a partir de fatores inatos ao indivíduo com que foi incorporado a partir das experiências vividas, devendo-se repassá-las ao longo das gerações.      Primeiramente, com o processo de colonização, Pero Vaz de Caminha descreve uma terra cheia de riquezas naturais e um povo que necessita ser catequizado. Logo, houve uma assimilação de culturas, englobando características de europeus, índios, negros- a miscigenação. É por isso que características fenotípicas são repassadas ao longo das gerações, seja por heranças na culinária, na dança ou na língua.      Acresce-se, ainda, que a cultura expressa a riqueza de um povo. O carnaval, a feijoada, o folclore exaltam a diversidade cultural do Brasil. Então, o país é visto e reconhecido no mundo pelos seus diferenciais. A cantora Carmem Miranda enfatiza a abundância das frutas com um chapéu exótico, o personagem Zé Carioca exemplifica o gingado, o carisma e a alegria. Nota-se, então, a importância do cidadão brasileiro na visão cultural- dentro e fora do país.        Infere-se, portanto, que a valorização da história brasileira partirá da tríade: Governo, família e indivíduo. Logo, o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) deve preservar, divulgar e fiscalizar bens culturais, além do Governo estabelecer parcerias público-privadas para promover campanhas de valorização a cultura. Já as famílias devem educar os filhos, mostrando a importância da miscigenação, levando-os a museus e cidades históricas, com culinária e danças tipicas. Repercutirá, assim, no indivíduo a importância da cultura popular, repassando tradições aos seus descendentes.