Enviada em: 22/04/2017

"A mente que se abre a uma nova ideia jamais retornará ao seu tamanho original." É nessa linha de pensamento do físico Albert Einstein, que a atual sociedade brasileira necessita de um novo ponto de vista em relação à importância da cultura popular na construção e valorização da história do Brasil. Diante disso, existem alguns fatores que ampliam essa problemática, entre eles, o desrespeito sofrido por alguns cidadãos e a falta de conhecimento cultural.    Dessa maneira, vale salientar a Declaração dos Direitos Humanos, feita pela Organização das Nações Unidas (ONU) no século XX, em que é garantido o direito à vida, à saúde, à liberdade, entre outros fatores que favoreçam o bem comum. No entanto, no Brasil, apesar de ter grande Diversidade Cultural, ainda existe casos de desrespeito no cotidiano. Além disso, a tendência do ser humano de repudiar ou negar tudo que lhe é diferente ou não está de acordo com seus costumes e hábitos, corresponde ao desrespeito vivenciado diariamente.    Nessa perspectiva, a ação estatal agrava ainda mais essa adversidade, pelo fato das escolas não possuírem uma disciplina sobre cultura popular. Com isso, a valorização da cultura é muitas vezes insuficiente, diminuindo também a inclusão pela cidadania, sendo uma prioridade absoluta. Dessa forma, é necessário incluir educação e tradição como propulsor que impulsionam as culturas populares a sobreviver na possibilidade de sustentabilidade cultural e no processo de desenvolvimento local.    Portanto, fica claro que a luta deve ser conjunta, cabendo ao Estado e ao terceiro setor a missão de maximizar a valorização da cultura brasileira. O terceiro setor, composto pela família, deveria propor atividades entre seus filhos interagindo por meio de brincadeiras culturais lúdicas. Ademais, o Estado juntamente com o Ministério de Educação, deve promover a implantação, na grade curricular brasileira, de uma disciplina destinada para o estudo interdisciplinar sobre a cultura popular na formação dos brasileiros. Assim, diminuiria o preconceito e contribuiria para a formação de uma sociedade inclusiva. Para que, com a abertura de uma nova ideia, como constatou Albert Einstein, possa ocorrer a expansão do conhecimento.