Enviada em: 24/04/2017

Há décadas, no século XVI, o Brasil participava do seu processo colonial pelos europeus. Tinham os brancos, os índios, os negros e cada um trazia consigo sua cultura, tornando assim, um país miscigenado. Hoje, o patrimônio cultural contribui para a formação da identidade da nação. Nesse sentido, convém analisarmos a importância dessa descendência para o indivíduo e quais motivos levam para o decréscimo dessa informação.   Segundo o filósofo Rousseau, o indivíduo nasce bom e a sociedade que o corrompe. Atualmente, a tecnologia faz parte de nossas vidas e este mundo globalizado faz com que tenhamos uma cultura de massa que visa a unificação da sociedade através dos meios de comunicação. As crianças deste século crescem sem conhecer as brincadeiras, músicas e contos históricos devido ao modelo capitalista implantado nos dias atuais.   Outrossim, a valorização cultural pela sociedade é essencial, visto que o Brasil, pela sua dimensão territorial apresente uma diversidade de costumes, etnias e manifestações. Há 80 anos, o país conta com o IPHAN que é uma instituição que visa a proteção e a promoção da cultura em nossa sociedade. É notório que todos nós devemos saber e valorizar a nossa herança brasileira. Com isso, segundo o portal uol, foi implementada uma lei que todas as escolas devem conter em sua grade curricular o estudo da história afro-brasileira e africana,  enaltecendo o aprendizado pessoal de todos.   Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao governo fiscalizar as instituições de ensino, averiguando se estão cumprindo a lei imposta e se aliar com o IPHAN para que haja mais palestras sobre o assunto. A mídia deve divulgar os projetos existentes e incentivar através de séries e documentários a importância do ensino. Já as escolas e os pais devem incentivar o estudo histórico para que a criança não cresça sem a vontade de entender seu povo, visto que segundo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele.