Enviada em: 01/05/2017

Ao longo do século XX, a utópica ideia de que no território brasileiro não havia preconceito passou a decair, e por consequência, foram criados novos mecanismos legais, na constituição de 1988, que garantiam o pleno exercício dos direitos culturais.     As culturas africana e afro-brasileira, que fazem parte da identidade cultural brasileira, passaram a integrar o contexto de expressão cultural do Brasil desde a chegada dos negros africanos, trazidos principalmente da Angola, que mesmo diante de um processo de aculturação, conseguiram salvaguardar alguns costumes e crenças.    De acordo com o Ministério da Educação (MEC), no ano de 2015, cerca de 76% das escolas públicas brasileiras apresentavam aulas de artes, com ênfase nas diversas expressões culturais do Brasil, o que demonstra a necessidade de num país que traz em suas raízes um intenso processo de miscigenação, ensinar, compartilhar e divulgar os diferentes valores e padrões de comportamento.    Tendo em vista o que foi dito e de maneira a desenvolver estratégias que auxiliem na dissipação da cultura popular brasileira, o MEC deve promover, nas escolas públicas, feiras culturais abertas ao público, que contem com apresentações teatrais, danças, pratos típicos, por exemplo, elaborados pelos estudantes. Além disso, é de fundamental importância que alunos e professores promovam discussões, no âmbito escolar, que busquem apresentar as diversidades culturais presentes no território brasileiro.