Enviada em: 23/04/2018

A Constituição Federal de 1988 intitulada "Cidadã", pregoa em seu artigo 6°, que "São direitos sociais à educação, a saúde, o trabalho... à assistência aos desamparados." Na conjuntura dessas leis, enfatiza-se o direito à educação, significante à transformação social de um país, afinal, são novas mentes que a revolucionam. Entretanto, atualmente, tal âmbito encontra-se sucateado e deixado em segundo plano pelo estado brasileiro - desenvolvimento do retrocesso. Todavia o surgimento dos sistemas (EAD - Educação a distância) corroboram a uma revolução educacional necessária.       Essa atmosfera leva invariavelmente a sociedade a um avanço não somente intelectual mas também tecnológico. Na ótica de Monteiro Lobato "Um país se constrói com homens e livros", sustentado de uma educação tradicionalista e normativa, porém, com a ironia do destino novos paramentos atuais modificam essa assertiva, ao se introduzir computadores, tablets e smartphones na contemporaneidade, auxiliando o corpo social ao acesso à informação e à educação. Prova disso, são os mais de 168 milhões celulares utilizados no Brasil (Estadão). Ora, a democratização do acesso a informação propõe um sentimento de pertencimento ao corpo biológico.            Adjacente a isso, a flexilidade do ensino a distância possibilita a transformação social dos menos favorecidos. Segundo MEC, de 2003 a 2013 foram mais de 3,3 milhões de brasileiros matriculados em faculdades estilo (EAD), motivados pela facilidade do tempo de curso, horários específicos e menos carga horária para com as plataformas, possibilitando assim disponibilidade ao trabalho individual e cuidado de casa e da família. Logo, o sentimento de ócio não recai a quem estuda, afinal, "só se muda o futuro com a mudança do presente" - Gabriel, O Pensador.            Por outro lado, o oferecimento de vagas nas universidade públicas a tal temática são insuficientes. De acordo com a  Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), 86% dos alunos matriculados são de instituições particulares, ratificando a inércia da educação pública diante a modernidade. De fato, a configuração brasileira não abarca novas ideias, visando uma sociedade formada de cidadãos capacitados aos melhores cargos no mercado de trabalho.           É indubitável, portanto, medidas que fortaleçam a continuidade dos programas educacionais a distância. A priori, o Ministério de Educação juntamente com as Universidades Federais e Estaduais, devem implementar uma maior quantidade de vagas via (EAD), fomentando a grande procura pelos estudante - integração educacional. Em segundo, que haja maior propagação nas mídias sociais (TV, Redes Sociais e Rádio) diante os cursos online para com a sociedade, dado que, apenas 14% do povo brasileiro detém o ensino superior (OCDE), ocasionando uma população capacitada e intelectualizada. a