No ano de 1904, a publicação do Jornal do Brasil acerca da promoção de um curso de datilografia por correspondência constituiu o marco da educação a distância no País. Essa, por sua vez, perpassou os avanços da contemporaneidade, tornando-se exemplo exímio do cenário técnico-informacional hodierno. Nesse contexto, cabe ressaltar sua magnitude nos panoramas socioeducacional e viário da nação. A princípio, pode-se citar que o ensino a distância suscita a amplificação do acesso ao conhecimento. Uma vez que os custos de manutenção com as plataformas e docentes - investidos pelas instituições - são inferiores aos de unidades educacionais presenciais, as mensalidades quitadas pelos discentes é reduzida. Dessa forma, a proporção de alunos matriculados em cursos preparatórios, profissionalizantes e superiores é ampliada, em virtude dos montantes economicamente acessíveis a indivíduos baixa renda. É importante salientar, ainda, que a instrução semi ou não-presencial proporciona a redução dos fluxos de deslocamento nos centros urbanos. De acordo com o “Índice 99 de tempo de viagem”, elaborado pela companhia 99 Táxi, utilizando referências do IBGE, o trânsito metropolitano é intensificado nos horários de egresso de ofícios e localidades de ensino. Haja vista que os educandos a distância se locomovem parcamente às instituições, esses não utilizam transportes nesse turno. Por conseguinte, a circulação supratranscrita é reduzida. Embora a relevância da modalidade educacional distanciada seja evidente, preconceitos ainda a tangenciam. Nessa conjuntura, torna-se premente que o Ministério da Educação e os veículos de mídia nacional fomentem propagandas informativas acerca dos benefícios dessa variante. Por intermédio de comerciais televisivos e em redes sociais, hoje considerados os principais meios de disseminação informacional contemporâneos, os órgãos devem apresentar exemplos e dados acerca da problemática aludida. Destarte, mitigar-se-ão os pré-julgamentos e será possível fomentar o incremento de lecionandos a distância.