Enviada em: 01/05/2018

Após a Revolução Técnico-científico-informacional a comunicação humana foi profundamente afetada, e juntamente dessa, outras áreas de desenvolvimento, como a educação. Nesse sentido, a educação à distância ganhou destaque com a popularização da internet, computadores e outros portáteis. Dessa forma, a educação, especialmente a de nível superior, tornou-se um tanto mais acessível para pessoas de baixa renda e moradoras de regiões distantes. Ademais, é preciso relembrar o papel do professor nesse processo de modernização. Pois, ele é a peça fundamental para avivar no aluno o interesse pelo conteúdo.             Nessa perspectiva, diante do advento da fibra ótica e do aumento da velocidade da propagação de dados na internet, a educação foi alvo de transformação nos últimos anos. No Brasil, a criação do Decreto n° 5.622, de 2005, que regulamenta a educação à distância proporcionou considerável ampliação dessa forma de ensino. Além disso, algumas universidades públicas aderiram o EAD em alguns de seus cursos. Isto favoreceu, em partes, a entrada de classes sociais menos favorecidas ao ensino superior.             No que diz respeito ao acesso à educação, a população de baixa renda e a população rural, que enfrenta dificuldades financeiras e de locomoção até os grandes centros, são as mais que sofrem exclusão. O EAD, nesse aspecto, promove a inclusão desses grupos por meio da internet e de plataformas digitais. Mas também, é importante que essas pessoas permaneçam no curso ingressado até a sua conclusão. Para isso, é necessário suporte pedagógico também no ambiente virtual.            Nesse viés, o pedagogo, Paulo Freire, patrono da educação no Brasil, defendeu que o educador, além da função de ensinar sobre determinado assunto, também motivaria seu aluno a manter o interesse pelo aprendizado do conteúdo. Sendo assim, o processo de aprender estaria diretamente relacionado ao de ensinar. Por isso, o protagonismo do professor não deve ser esquecido e deve ser enfatizado no crescimento da educação à distância, especialmente a educação pública.             Diante disto,  para ampliar o ingresso de pessoas menos favorecidas à educação pública de qualidade e à distancia, é preciso que o Ministério da Educação divulgue essa modalidade de ensino por meio da internet e outros veículos de comunicação, para que essas pessoas conheçam o EAD como alternativa. Além disso, ainda é preciso que o professor participe de todas as etapas de aprendizagem do aluno nessa esfera à distância, ou seja, na orientação e até mesmo motivação do aluno, seja em plataformas ou fóruns de discussões na internet. Em suma, para obter excelência na educação à distância, na era informacional, o educador não poderá perder a sua significância.