Enviada em: 30/04/2018

A educação em transformação no século XXI       A universidade de Coimbra, em Portugal, no ano de 2008-2009 implementou nos cursos de licenciatura e mestrado a modalidade de Educação à Distância (EAD). Sobretudo, mesmo sabendo da importância que a mesma exerce na sociedade, ainda não se tem no Brasil universidades públicas que aderiram ao movimento. Decerto é necessário a implementação de programas educacionais na rede pública de ensino à distância para a maior permanência dos estudantes nela.        Assim como plantar alimentos não acaba com a fome no mundo, tampouco a implantação da educação à distância é o bastante para melhorar a permanência de alunos nas universidades. É incontestável que a modalidade possibilitou o alcance educacional no campo, nas famílias de baixa renda e na vida de pessoas que trabalham, todavia, a falta de interação entre instituição e aluno pode comprometer o real desempenho do aluno. Segundo a ABED (Associação Brasileira de Educação à Distância) a evasão, é o maior problema enfrentado pelo EAD no Brasil.          Nas instituições públicas, o EAD ainda não é tão difundido quanto nas privadas. Segundo o portal O Globo, em 2015, mais de 90% das inscrições de cursos à distância eram em faculdades privadas, e mesmo que os preços sejam baixíssimos em comparação com os demais cursos; para que haja a completa integração das minorias, é indubitável que instituições públicas ofereçam alguns cursos online além dos presenciais. Não obstante, a eficácia do acesso ao Ensino à Distância depende da adesão das universidades federais à modalidade.      Pelo exposto, conclui-se que para uma maior integração e permanência de indivíduos no ensino superior através do EAD, é necessário que por meio de políticas coletivas, o Governo contribua para o acesso dos alunos em instituições públicas à modalidade. O que corrobora para ampliação do alcance universitário não só de imediato, mas a longo prazo.