A Revolução Tecnológica vivenciada a partir de meados do século XX, permitiu ao ser humano mais facilidade e rapidez em seus afazeres. A crescente evolução da tecnologia de informação e comunicação possibilita a difusão rápida e ampla das mais diversas formas de conhecimento e tem alcançado grande parte da sociedade.Exemplo disso é a educação à distância que representa, hoje, uma boa parcela dos cursos superiores oferecidos no país, tonando-se uma forma de educação dinâmica e atrativa àqueles que visam expandir seus conhecimentos e obter uma graduação. É necessário pontuar, de início, que o ensino EAD não surgiu juntamente a expansão tecnológica. De fato, as tecnologias de informação e comunicação contribuíram para o aumento de adeptos a essa modalidade de estudo, porém, a educação à distância já era realizada desde o século XX por meio de correspondência e rádio, com foco em cursos profissionalizantes. Contudo, as mesmas facilidades oferecidas pelos primeiros cursos EAD, ainda são atrativas nos dias atuais, principalmente, a dinamicidade na escolha dos horários de estudos e a comodidade de não ser necessário uma sala de aula física para o aprendizado, fatores estes que contribuem para o crescimento de alunos matriculados em cursos à distância, visto que, em 2013, um terço dos alunos ingressantes em cursos superiores eram da modalidade EAD, segundo dados do MEC. Em contrapartida, existem barreiras que faz com que parte da sociedade ainda seja receosa em ingressar em cursos superiores à distância, destacando-se, principalmente, o questionamento quando a validade do diploma e a qualidade do ensino. Por se tratar de uma modalidade de ensino dinâmica e que não se tem obrigação efetiva com presença e nem professores em tempo real, os cursos EAD muitas vezes são vistos de forma desvalorizada, o que não deve acontecer, visto que estão devidamente reconhecidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, possuindo igual qualidade a cursos de modalidade presencial. Frente ao exposto, fica evidente a importância da existência dos cursos à distância, bem como a necessidade de superar os preconceitos acerca desse tipo de graduação.Para que haja a continuidade desse tipo de educação, o Governo Federal, por meio de repasses de verbas públicas, deve investir na criação de cursos EAD em universidades federais, além de oferecer subsídios a instituições privadas a fim de promover o barateamento dessa modalidade de curso.Ademais, a mídia, juntamente com o Ministério da Educação, deve promover campanhas nos veículos de comunicação com o intuito de quebrar preconceitos quanto a esse tipo de graduação, pois, como afirmou Padre Antonio Vieira: "A boa educação é como moeda de ouro. Em toda parte tem valor."