Enviada em: 13/07/2019

Nelson Mandela, em uma de suas frases mais marcantes, disse que a educação é arma mais poderosa que os cidadãos podem usar para mudar o mundo. Partindo dessa premissa, fica evidente que a educação é um fator de grande relevância nas relações sociais. Contudo, nos últimos anos, novos moldes de ensino vem sendo testados na sociedade e, dentre esses, o EaD (Ensino a Distância) tem alguns aspectos que sobressai se comparado a outros como, por exemplo, o ensino presencial. Diante disso, é essencial que o Estado brasileiro trabalhe a questão do EaD com a população de forma que atenda a todos conforme a sua necessidade.     É importante ressaltar, primeiramente, que o EaD, no Brasil, surgiu para facilitar e oferecer comodidade a vida das pessoas. Nesse contexto, essa metodologia de ensino tem algumas vantagens em relação ao ensino presencial, a título de exemplo, a flexibilidade. Sendo assim, o aluno assiste a aula quando e onde quiser, fazendo com que suas relações cotidianas sejam facilitadas. Dessa forma, nota-se que esse método tem a competência de levar educação a vários setores da sociedade, sem que haja perca de oportunidades a parte da vida acadêmica.      Cabe mencionar, em segundo plano, que a aceitação da população é de grande importância para a consolidação dessa metodologia. Segundo a teoria "habitus" do sociólogo Pierre Bourdieu, a sociedade incorpora as estruturas que são impostas a sua realidade e por fim reproduz. A partir dessa análise, percebe-se que somente demonstrando os pontos positivos do EaD à população é que haverá uma enquadramento desse modelo. Logo, para que haja uma mudança de conceitos, é necessário que Estado trabalhe a mentalidade dos cidadãos.      Portanto, o Estado, como órgão promotor da educação, deve, por meio de fóruns regionais, conscientizar a sociedade acerca da importância do EaD, a fim de mudar os conceitos preestabelecidos pela população. Com isso, a longo prazo, haverá um engajamento por parte dos cidadãos para que haja uma maior adesão a essa nova metodologia de ensino.