Enviada em: 31/05/2018

A educação a distância (EAD) no Brasil, vem crescendo cada vez mais ao longo dos anos. Graças as diversas facilidades, o Ensino Superior se tornou algo possível para vários brasileiros (as), que para se matricularem em um curso presencial, teriam que, por exemplo, se locomover a grandes distâncias, e desembolsar quantias maiores para a quitação das mensalidades. Além disso, o aluno que adere a EAD também pode criar o seu próprio ritmo de estudos e fazer os seus próprios horários.    Mas, até onde toda essa liberdade é saudável ao aluno? Apesar dos diversos prós, existem alguns problemas a repeito que devem ser levados em conta, como a qualidade do ensino, que pode ser prejudicada pela falta da presença do educador. De fato, existe uma grande diferença, entre ser ensinado dentro de uma sala de aula por um professor em um ambiente acadêmico, e estudar diante de um computador na comodidade de sua casa, por exemplo.    Além disso, outro ponto merece destaque: É coerente, um aluno se formar em um curso superior, através apenas da EAD? De fato o aluno que é privado de experiências em sala de aula ou que não pode desfrutar de infraestruturas acadêmicas, conclui o curso, não tão pronto para exercer sua função assim como um aluno que concluiu o mesmo curso,mas na modalidade presencial. Nem todos os alunos conseguem criar esta autodisciplina, que se faz necessária para o estudante que adere a EAD.     Assim sendo, é essencial enxergar que, a EAD, foi criada não só para buscar facilidades, mas sim, para tentar ajudar a população que sofre com o  transporte público que não é eficaz na maior parte do país, ou a falta de investimento na criação de instituições que ofertem o Ensino Superior com preço mais acessível. Com esses investimentos, a busca pela EAD seria menor e teríamos mais alunos em sala de aula. Para os Cursos superiores, que são, 100% a distância, deveria ser obrigatório, por exemplo uma quantidade obrigatória de trabalhos de campo, o que já seria válido para tirar o aluno de sua sua zona de conforto, e exercer atividades práticas.