Enviada em: 16/06/2018

A Revolução Tecno-científica-informacional transmutou a sociedade brasileira educacional, a qual começou, por meio de um decreto lei em 2005, a instituição formal da tecnologia para fins da implementação da Educação a Distância (EAD). Atualmente, percebe-se que tal iniciativa foi não só de extrema importância para democratização da educação, mas também para a ascensão da População Economicamente Ativa(PEA). Por isso, fica evidente que o Estado precisa incentivá-la.                             Desse modo, destaca-se, primeiramente, que a extrema dimensão territorial brasileira impossibilita que a educação superior seja quantificada tanto quanto qualificada em todas as regiões do país. Contudo, com a ascensão da EAD, o ensino superior rompeu as barreiras geográficas, tornando-se democrático. Por conseguinte, tal feito favoreceu que todos obtivessem uma chance de ascensão social, destacando principalmente a classe carente, os indígenas e os quilombos. Além disso, tal flexibilidade que o ensino a distância fornece permite que os estudantes alternem-o com as atividades do cotidiano, como o trabalho. Tal fato é comprovado pela pesquisa da Educa Insights, a qual demonstra que 87% dos alunos dos cursos a distância estão trabalhando normalmente. Logo, fica evidente sua importância para a sociedade      Além disso, é indubitável o papel econômico do EAD com o país, uma vez que, destacando que o mercado de trabalho ascendeu com a cobrança de profissionais com formação superior, favoreceu o aumento de indivíduos mais qualificado para economia atual. Esse fato atrelado a possibilidade de alternar o trabalho com o estudo, permite que mais pessoas participem da PEA, ou seja, contribuam economicamente para o pais. Por isso, a sociedade precisa parar de olhar preconceituosamente para esse cenário, de modo que respeitem sua importância, afinal nem tudo que é novo, é ruim.        Diante dos fatos supracitados, evidencia-se que para incentivar ascensão da EAD, o Poder Público precisa não só aumentar os polos estaduais de ensino a distância com a disponibilização de verba, mas também criar um decreto lei que obrigue as impressas a contratar certo percentual de trabalhadores formados pela EAD. Essa iniciativa permitirá os que formaram a distância demonstrar que os conceitos preestabelecidos sobre tal ensino estavam errados. Ademais, o Ministério da Educação precisa, por meio da implementação da tecnologia nas escolas, começar a mesclar tecnologia com o cotidiano escolar do aluno, de modo que torne normal esse tipo de ensino. Dessa forma, a visão sobre o EAD poderá futuramente ser alterada, demonstrando, verdadeiramente, sua extrema importância para a população. Somente assim, a sociedade conseguirá observar a magnitude que é o ensino a distância para o desenvolvimento social e econômico