Enviada em: 24/08/2018

O ensino a distância vem crescendo no Brasil, essa modalidade pode oferecer algumas vantagens, como a flexibilidade de horários, mensalidades mais acessíveis e a comodidade de não ter um lugar fixo, no entanto, pode também trazer complicações, principalmente sobre o critério de formação profissional.       O curso a distância é um avanço no quesito acessibilidade ao ensino superior, visto que, essa modalidade traz a possibilidade do ensino superior para aqueles que antes não a tinham, no entanto, ainda há muito a melhorar. A formação EAD é atrativa justamente por sua facilidade, mas a que preço? O ensino a distância pode se tornar um empecilho mais do que um auxilio, se considerarmos cursos como Engenharia ou Medicina, cujos profissionais causam impacto direto na vida de milhares de pessoas, e disso parte a questão central da problemática: Seriam os profissionais formados por EAD tão qualificados quanto os formados presencialmente? Isso depende do critério de formação profissional.        Critério esse que pode ser considerado de 3 formas: Compromisso do educando, Grade curricular e Estrutura da Instituição que está a educar. O inicial e fundamental nessa modalidade é o compromisso do educando, considerando que parte única e exclusivamente dele realizar ou não o necessário para a formação, a grade curricular e estrutura da instituição de ensino pode ser considerada um fator central devido ao nível de complexidade da grade, ao nível de rigorosidade aplicada ao educando para cumprir a sua grade e a qualidade do material oferecido para aprendizado, todos devem estar no mais alto nível para manter o nível de formação adequado, de forma a regular a competitividade com cursos superiores presenciais e qualificar tanto quanto eles.       Com a importância do curso a distância em mente, e também o seu déficit quando comparado a cursos presenciais, o Ministério da Educação deve inicialmente aumentar o nível de exigência aplicado as instituições de ensino e suas respectivas grades curriculares, de modo a forçar um aumento na qualidade de ensino. Em paralelo a isso, o mesmo deve fazer parcerias com instituições particulares de ensino, em um projeto para melhorar a qualidade do ensino a distância, visando a formação de profissionais cada vez mais capacitados, tornando essa modalidade não só uma referência em acessibilidade, como também em qualidade de ensino.