Enviada em: 01/09/2018

A educação à distância não é uma invenção atual: Durante a Idade Média, na Europa, professores itinerantes ofereciam aos nobres a possibilidade de adquirir conhecimento à domicílio. No Brasil, a educação à distância está ganhando cada vez mais adeptos, uma vez que possui vantagens em relação ao ensino presencial.    Segundo o economista britânico William Arthur Lewis, "Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido. Analisando minuciosamente essa frase, há uma reflexão acerca de como o governo deveria investir no ensino à distância, sobretudo em universidades federais, haja vista que, segundo dados do Ministério da Educação, 86% dos alunos matriculados em um curso superior não-presencial são de redes de ensino particulares, portanto há uma discrepância relacionada ao âmbito público nesse quesito.    De acordo com o decreto nº 5622 de 2005, a EAD passou a ser modalidade de ensino no país, como resultado, pessoas que residem há uma certa distância das instituições de ensino, garantiram a conquista de um diploma, e, por conseguinte, sua inserção no mercado de trabalho, que, além de ser de extrema concorrência no brasil, exclui pessoas sem ensino superior de um emprego com condições razoáveis.    Indubitavelmente, os preços de cursos à distância são mais acessíveis em relação aos presenciais, fazendo com que pessoas de baixa renda possuam maiores condições de garantir que o sonho de suas vidas acadêmicas seja realizado, através da modalidade não- presencial de ensino superior.    Em face aos dados apresentados, é necessária uma parceria público-privada entre as empresas de internet e o governo, para que ocorra a expansão dos serviços de internet em áreas de zona rural, com o intuito de que mais indivíduos tomem conhecimento da possibilidade de graduar-se de forma 100% online, e assim, certamente existirão mais pessoas qualificadas no país, garantindo seu desenvolvimento econômico e social.