Enviada em: 01/09/2018

Do tradicional ao tecnológico.    É notório que no Brasil, grande parte do tecido societário ruralista não possui facilidade no acesso à educação. Destarte, torna-se evidente que apesar da Educação a Distância (EaD) ter democratizado o acesso à educação, questões como a exclusão digital hão de ser uma problemática que inviabilizam uma maior disseminação da EaD.     De suma importância, a Educação à distância tem permitido que o ensino de qualidade chegue a pessoas desprovidas desse direito constitucional, pessoas que muitas vezes moram longe de escolas de ensino superior, ou que não possuem tempo já que precisam trabalhar para se sustentar. Entretanto, fatores limitantes como a falta de acesso à tecnologia de informação, computadores e internet se tornam uma barreira entre um potencial aluno e a EaD.     Com base no excerto anterior, vê-se que em lugares mais carentes, o desejo de possuir uma formação profissional não é o suficiente para que isso possa acontecer, ainda que a educação a distância facilite isso. Portanto, é preciso que haja, primordialmente, um maior investimento por parte do Governo em infraestrutura tecnológica a fim de garantir uma maior adesão da EaD.     Em face da realidade analisada, é preciso, portanto, que o Executivo, juntamente com o Ministério da Educação, atue em programas de capacitação tecnológica às cidades carentes com o propósito de que mais pessoas tenham acesso às ferramentas tecnológicas e que saibam utiliza-las, para que uma maior adesão à Educação à Distância seja garantida a fim de disseminar o direito à educação àqueles que não têm acesso ao ensino tradicional.