Enviada em: 23/10/2018

O acesso ao conhecimento é tido historicamente como restrito a uma pequena parte social. No século XVI a Reforma Protestante veio confrontar a veracidade das ideias impostas pela igreja católica e abriu um leque para novas ideologias.Com a tecnologia muitas informações foram disseminadas mas, o acesso a educação de qualidade é privilégio de poucos. O alto custo das instituições de ensino superior e a desvalorização da educação à distância (EAD) são fatores relevantes para esse contexto.    A priori, deve-se lembrar que os cursos de nível superior são vistos de maneira geral, pela maioria dos brasileiros, como portas de acesso para o emprego dos sonhos. Mas, a realidade financeira da maioria das pessoas é oposta a essa expectativa. A revista Veja publicou em janeiro de 2018 uma pesquisa feita pelo IBGE que constatou que 52 milhões de cidadãos estão abaixo da linha da pobreza. Por causa dessa realidade, programas sociais , como SISU e PROUNI, foram criados com o objetivo de expandir o acesso a educação em todo país. Porém, as bolsas ofertadas são insuficientes para a demanda populacional.    Ademais, uma nova modalidade educacional tem sido implantada, o chamado ensino à distância. Ele é muito importante pois é via online, sendo mais barato do que o ensino presencial e por isso pode agregar um número muito maior, ou quase cem por cento das pessoas que queiram ingressar nas universidades. Essas plataformas são tidas como inferiores pela população muitas vezes, e principalmente pelo mercado de trabalho.    Dessa forma, é necessário que o Estado invista um número maior de recursos nos programas educacionais para que haja mais vagas nas universidades públicas e privadas, além de garantir o ingresso direto dos alunos de baixa renda. Também, é preciso que o Ministério Educação ( MEC) coloque a EAD como modalidade maximizada, o que irá forçar o mercado de trabalho a se adaptar e a valorizar esses profissionais de forma igualitária aos profissionais formados no ensino presencial.