Enviada em: 31/10/2018

Em virtude da globalização mundial, a comunicação entre os indivíduos tomou proporções surpreendentes quanto a sua velocidade, principalmente devido ao surgimento da internet. Tal  ferramenta vêm sendo utilizada pelas escolas brasileiras com o que denominamos de ensino à distância, o qual ainda necessita de reajustes para abranger igualitariamente toda a população. O ensino à distância (EaD) vem ganhando cada dia mais visibilidade no cenário educacional brasileiro, uma vez que este método de ensino garante aos estudantes maior flexibilidade de horários, além de não exigir presença obrigatória. Sendo assim, jovens e adultos utilizam este meio para se aperfeiçoar profissionalmente, seja no nível técnico ou superior. Apesar de representar uma grande evolução para a educação, a modalidade de EaD no ano de 2013 contava com 86% dos alunos estudando em instituições particulares de educação superior, ou seja, nem todos estão recebendo os privilégios da educação a distância. Contudo, muitos empecilhos dificultam a resolução desta questão, entre eles a ausência de conhecimentos tecnológicos, que é evidenciada nas zonas menos urbanizadas, além do acesso registro a internet e a inexistência de aparelhos e locais adequados. Ademais, o EaD deve ser ampliado na rede de ensino público, com objetivo de garantir que o conhecimento chegue a toda população. Portanto, faz-se necessária a criação de centros de aprendizagem que sejam instituídos pelo Ministério da Educação, dando maior foco para as zonas rurais, os quais contarão com computadores para serem usados pela população mais carente. Toda via, a expansão de vagas para ensino a distância público deve acontecer, assim como a divulgação do mesmo por meio de propagandas governamentais, com intuito de informar a população sobre as vantagens desse ensino, que não requer presença, mas que fornece qualidade tanto quanto os demais métodos tradicionais.