Enviada em: 07/01/2019

Nos períodos monárquicos, a educação domiciliar era o único meio em que as crianças de famílias ricas possuíam para obter algum aprendizado, uma vez que as escolas eram direcionadas às camadas pobres da população. No entanto, na época atual, esse método educacional se atualizou, chegando ao patamar virtual - chamando-se educação à distância - e se infiltrando em diferentes classes sociais, oferecendo benefícios e desvantagens para quem o utiliza.        No Brasil, a educação à distância foi conceituada em 2005, sob o decreto de nº 5.622, com o objetivo de minimizar os limites da educação. Desse modo, percebe-se que seu objetivo é efetivo, dado que a educação à distância colabora com a flexibilização do tempo e espaço no aprendizado, contribuindo com a autonomia do estudante. Além dos fatores destacados, a ead - educação à distância - promove a democratização da educação, ocasionando o rompimento de limitações sociais e culturais, tornando a experiência eficiente e acessível.       Contudo, vale ressaltar que há consequências para o estudante que obtém esse método de aprendizado. Assim sendo, a falta de internet em algumas localidades se torna um impasse para alguns estudantes, uma vez que o único meio de se obter a educação à distância é pela rede virtual. Ademais, a falta de socialização impossibilita que alunos do mesmo curso possam se comunicar e discutir temas importantes entre si, uma vez que as aulas nas plataformas virtuais são individuais.       Logo, urge a necessidade que tais divergências sejam resolvidas, para melhorar a eficácia das plataformas de ensino. Primeiramente, cabe ao Governo Federal, juntamente com empresas de serviços de internet, disponibilizar redes de acesso à internet para localidades que possuem tal deficiência. Segundamente, cabe às instituições de ensino promover salas de aulas virtuais, para que alunos do mesmo curso possam se socializar e abrir discussões que enriqueçam no aprendizado. Dessa forma, a ead auxilia na minimização das limitações da educação.