Enviada em: 07/04/2019

Com o advento da popularização dos meios tecnológicos no Brasil, o Ensino à Distância(EaD) cresce de maneira exponencial, tornando-se um grande aliado da ensino tradicional.Nesse viés, é nítido que tal modalidade educativa tem grande importância para a superação dos entraves enfrentados pela educação convencional, pois promove uma maior democratização do aprendizado e superação de barreiras físicas e socioculturais.Logo,é necessário dissolver problemas, como a desigualdade no acesso às tecnologias e desconfiança sobre o EaD no País, para que este possa se beneficiar daquele.   Nesse contexto, a educação à distância tem se mostrado uma ferramenta eficaz de ensino, pois esta, cada vez mais, agrega quantidade e qualidade nos conteúdos repassados aos alunos, os quais têm a possibilidade de escolher o horário e a temática da aula a ser estudada.Isso decorre da flexibilidade inerente ao EaD,que supera barreiras,como a indisponibilidade de tempo e não adequação aos horários tradicionais da aulas presenciais, ao permitir o acesso aos cursos independente da hora e da localidade do estudante.Desse modo, indivíduos moradores de regiões interioranas do País, cujas distâncias aos centros urbanos dificultavam o acesso à instituições educativas de qualidade, podem cursar uma faculdade ou um curso técnico de renome nacional em qualquer lugar com acesso a internet.Tais fatos são comprovados pelo INEP, cujo último senso revela que o total de matriculados no ensino superior à distância foi de 207,2 mil, em 2006, para 1,5 milhão, em 2016, ou seja, aumentou consideravelmente.   Ademais, para que a educação a distância continue a crescer e auxiliar o ensino tradicional, a dissolução dos problemas referentes a esta é imprescindível. A exemplo da desigualdade no acesso ás tecnologias, a qual é oriunda da desigualdade socioeconômica e impede a utilização de plataformas de EaD, como a Unopar, por  uma considerável parcela populacional.Somada a isso, a desconfiança de muitas pessoas sobre o Ensino à Distância, advinda do apego à educação convencional, propicia a visão de pouca funcionalidade em relação à modalidade de aprendizado em questão. Nesses termos, muitas barreiras ainda precisam ser superadas para que o EaD seja efetivado, de fato, no Brasil.    É necessário, portanto, que haja ações estatais efetivas para que os benefícios do Ensino à Distância sejam refletidos no educação do País. Para tanto, cabe ao Governo a criação de agências de fiscalização das instituições de EaD vigentes , por meio da parceria entre o Ministério da Educação e empresas do meio virtual, como a Google, no desenvolvimento de plataformas de avaliação da qualidade do conteúdo ofertado, por exemplo, a fim de garantir uma educação qualificada para todos. Além disso, deve-se reduzir a desigualdade no acesso a tecnologia, como a disponibilização de "cibers" públicos de forma homogênea no País,  para difundir e desmitificar a educação à distância brasileira.